Combustão Económica
O nível do preço do barril de petróleo está a atingir valores que, como sabemos, são insustentáveis. Esta subida imparável de preço tem origem na procura actual e prevista, a qual se crê ser muito superior à oferta possível. Não obstante, alguns analistas sugerem que parte da subida do preço resulta de pura especulação no mercado. A verdade é que cada vez mais caro explorar novos e mais profundos poços petrolíferos, sendo inevitável que dentro de algum tempo o preço atinja níveis economicamente fatais. Importa, no entanto, realçar que o preço de venda aos consumidores é agravado pelos custos de refinação do combustível (inevitável), pela margem de lucro das empresas petrolíferas (aceitável, desde que o valor seja justo e não fruto de oligopólios) e pelos elevados impostos sobre o valor final (que representam quase 50% do preço). E aqui somos tentados a perguntar: porque não baixar tais impostos, impulsionando toda a economia, baixando custos de produção e aumentando o rendimento disponível para consumo?
Cremos que esta possibilidade, considerada apelativa, seria mais catastrófica do que o próprio problema. Caso os Estados baixassem ou acabassem com os impostos sobre os produtos petrolíferos, a procura destes iria aumentar exponencialmente. Ora, a oferta – (supostamente) com dificuldade responder eficientemente às necessidades actuais - passaria a ser deveras insuficiente e o preço base do barril dispararia rapidamente para valores economicamente inaceitáveis.
Por incrível que pareça, os impostos podem estar a aguentar esta “bomba-relógio” durante mais tempo: o preço é alto, os consumidores tendem a baixar (ou, pelo menos, controlar) o seu consumo, isto apesar de existirem cada vez mais consumidores nos países em desenvolvimento.
Para este problema não existem soluções milagrosas. A subida exponencial dos factores de produção, reflectida no preço final dos bens, é uma consequência inevitável que nos preocupa a todos. Inevitável também é subida dos preços originar uma quebra na compra de produtos petrolíferos. No entanto, para a economia (ocidental) funcionar, terá que se encontrar bens substitutos. Não sabemos se será o hidrogénio, a electricidade ou outro que ainda não foi inventado. Sabemos, sim, que ele terá e irá aparecer, sendo apenas uma questão de tempo. Aliás, as próprias empresas petrolíferas estão em posição favorável para desenvolver uma nova fonte energética, considerando a óptima situação financeira em que se encontram e que potencia o investimento em investigação e desenvolvimento. E, já agora, o Estado – que com parte das receitas dos imposto poderá apoiar tais projectos.
Cremos que esta possibilidade, considerada apelativa, seria mais catastrófica do que o próprio problema. Caso os Estados baixassem ou acabassem com os impostos sobre os produtos petrolíferos, a procura destes iria aumentar exponencialmente. Ora, a oferta – (supostamente) com dificuldade responder eficientemente às necessidades actuais - passaria a ser deveras insuficiente e o preço base do barril dispararia rapidamente para valores economicamente inaceitáveis.
Por incrível que pareça, os impostos podem estar a aguentar esta “bomba-relógio” durante mais tempo: o preço é alto, os consumidores tendem a baixar (ou, pelo menos, controlar) o seu consumo, isto apesar de existirem cada vez mais consumidores nos países em desenvolvimento.
Para este problema não existem soluções milagrosas. A subida exponencial dos factores de produção, reflectida no preço final dos bens, é uma consequência inevitável que nos preocupa a todos. Inevitável também é subida dos preços originar uma quebra na compra de produtos petrolíferos. No entanto, para a economia (ocidental) funcionar, terá que se encontrar bens substitutos. Não sabemos se será o hidrogénio, a electricidade ou outro que ainda não foi inventado. Sabemos, sim, que ele terá e irá aparecer, sendo apenas uma questão de tempo. Aliás, as próprias empresas petrolíferas estão em posição favorável para desenvolver uma nova fonte energética, considerando a óptima situação financeira em que se encontram e que potencia o investimento em investigação e desenvolvimento. E, já agora, o Estado – que com parte das receitas dos imposto poderá apoiar tais projectos.