Ano de Eleições
Se nos conseguirmos abstrair das recentes “suspeitas” que pairam no ar relativamente ao caso Freeport e analisarmos a política do Governo na reacção à “crise” sem qualquer preconceito ético, podemos observar vantagens e desvantagens para a sua reputação.
Em primeiro lugar, é óbvio que o Governo ao lidar com um país e uma população afectada por uma crise externa e global tem muito mais facilidade em desculpar-se das promessas não cumpridas. Recentemente, a JSD fez um cartaz onde se pergunta onde estão os 150 mil empregos que José Sócrates prometeu na última campanha eleitoral para as legislativas. O impacto deste tipo de ironia política, normal em democracia, é agora muito menor. No entanto, a verdade é que a crise apenas se faz sentir há uns meses e a promessa do Governo foi feita quase há quatro anos.
José Sócrates teve uma entrada no poder que revelou muita força, dada a maioria absoluta de que dispunha e o apoio popular que tinha naquele momento. Essa força traduziu-se em muito pouco e, ao longo do tempo, a situação foi piorando, dado que a juntar à falta de ideias práticas e resolução de problemas concretos e bem identificados, a sua ineficácia retirou-lhe muito do apoio popular. Isto reflectiu-se em grandes manifestações de vários grupos corporativos, onde, certamente, participaram muitos eleitores do PS nas últimas eleições.
Não podemos entrar nesta abstracção e avaliar 4 anos de trabalho por alguns meses de crise económica.
Por outro lado, é também importante que nas outras duas eleições em que participaremos este ano não se tomem decisões com base n actuação do Governo, como é típico em Portugal.
Na nossa opinião, pelo que o Governo fez nesta legislatura, não merece confiança para lhe darmos uma segunda oportunidade. Neste momento as oportunidades de mudar são poucas e há que tentar aproveitar todas. É necessária uma mudança construtiva de políticas em Portugal. Como costumamos dizer, é necessário pensar a longo-prazo, apresentando projectos complexos que nos garantam prosperidade no futuro, independentemente de sermos obrigados a atravessar um ano ou dois mais complicados. Para o curto-prazo terão que ser usadas medidas específicas, que não têm que impedir que se pense no futuro.
Há que encontrar opções credíveis na oposição, o que não parece existir neste momento. Seria triste se o maior partido da oposição concorresse às eleições de 2009 a pensar já na derrota e à espera de 2013 para fazer a renovação política. Seriam quatro anos deitados ao lixo por mero interesse político.
Em primeiro lugar, é óbvio que o Governo ao lidar com um país e uma população afectada por uma crise externa e global tem muito mais facilidade em desculpar-se das promessas não cumpridas. Recentemente, a JSD fez um cartaz onde se pergunta onde estão os 150 mil empregos que José Sócrates prometeu na última campanha eleitoral para as legislativas. O impacto deste tipo de ironia política, normal em democracia, é agora muito menor. No entanto, a verdade é que a crise apenas se faz sentir há uns meses e a promessa do Governo foi feita quase há quatro anos.
José Sócrates teve uma entrada no poder que revelou muita força, dada a maioria absoluta de que dispunha e o apoio popular que tinha naquele momento. Essa força traduziu-se em muito pouco e, ao longo do tempo, a situação foi piorando, dado que a juntar à falta de ideias práticas e resolução de problemas concretos e bem identificados, a sua ineficácia retirou-lhe muito do apoio popular. Isto reflectiu-se em grandes manifestações de vários grupos corporativos, onde, certamente, participaram muitos eleitores do PS nas últimas eleições.
Não podemos entrar nesta abstracção e avaliar 4 anos de trabalho por alguns meses de crise económica.
Por outro lado, é também importante que nas outras duas eleições em que participaremos este ano não se tomem decisões com base n actuação do Governo, como é típico em Portugal.
Na nossa opinião, pelo que o Governo fez nesta legislatura, não merece confiança para lhe darmos uma segunda oportunidade. Neste momento as oportunidades de mudar são poucas e há que tentar aproveitar todas. É necessária uma mudança construtiva de políticas em Portugal. Como costumamos dizer, é necessário pensar a longo-prazo, apresentando projectos complexos que nos garantam prosperidade no futuro, independentemente de sermos obrigados a atravessar um ano ou dois mais complicados. Para o curto-prazo terão que ser usadas medidas específicas, que não têm que impedir que se pense no futuro.
Há que encontrar opções credíveis na oposição, o que não parece existir neste momento. Seria triste se o maior partido da oposição concorresse às eleições de 2009 a pensar já na derrota e à espera de 2013 para fazer a renovação política. Seriam quatro anos deitados ao lixo por mero interesse político.
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