Caldeirada de Opinião (I)
Um Novo Presidente. No dia nove de Março tomou posse Aníbal Cavaco Silva (e não, Aníbal Cavaco e Silva...) como novo Presidente da República Portuguesa. A sua eleição quebrou o mito da presidência só de esquerda a partir do 25 de Abril, como já havíamos referido, e irá permitir abrir mais espaço na Direita portuguesa. Também nesse dia cessou funções Jorge Sampaio, um presidente que se caracterizou pelas “falinhas mansas” e pelo politicamente correcto. Foram dez anos de apatia, de muita pouca acção, cumprindo, no entanto, bem o dever de nos representar internacionalmente (não pode passar despercebida a atitude de Mário Soares que abandonou a Assembleia da República sem ter cumprimentado o Presidente Cavaco Silva; vindo dele, que se diz tão democrata, revelou o que lhe vai na alma: que ainda não conseguiu digerir/admitir a derrota).
Morte na Estrada (I). Em 1998, uma criança de cinco anos morreu num desastre de viação, provocado por um condutor de um camião que circulava no IP5 a 140km/h, numa zona em que a velocidade permitida é de 60km/h, não respeitando a distância mínima de segurança e fazendo uma ultrapassagem numa zona onde tal não é permitido a pesados. Sentença: dois anos de prisão, com pena suspensa por três.
Morte na Estrada (II). Esta semana veio a público a sentença atribuída ao condutor que há quatro anos matou, num negligente acidente de viação, os pais de uma menina, na altura com cerca de 4 meses, que felizmente acabou por sobreviver. Consequência: 7 meses sem conduzir, condenado a 2 anos e alguns meses de prisão, com pena suspensa. Não querendo por em causa a decisão dos juízes (nos dois casos apresentados), já que desconhecemos as razões que fundamentam as sentenças, não podemos deixar de manifestar alguma surpresa. Uma pessoa que, negligentemente, mata duas pessoas e condena uma criança e sai impune só vem provar que, afinal, talvez o crime compense.
Morte na Estrada (I). Em 1998, uma criança de cinco anos morreu num desastre de viação, provocado por um condutor de um camião que circulava no IP5 a 140km/h, numa zona em que a velocidade permitida é de 60km/h, não respeitando a distância mínima de segurança e fazendo uma ultrapassagem numa zona onde tal não é permitido a pesados. Sentença: dois anos de prisão, com pena suspensa por três.
Morte na Estrada (II). Esta semana veio a público a sentença atribuída ao condutor que há quatro anos matou, num negligente acidente de viação, os pais de uma menina, na altura com cerca de 4 meses, que felizmente acabou por sobreviver. Consequência: 7 meses sem conduzir, condenado a 2 anos e alguns meses de prisão, com pena suspensa. Não querendo por em causa a decisão dos juízes (nos dois casos apresentados), já que desconhecemos as razões que fundamentam as sentenças, não podemos deixar de manifestar alguma surpresa. Uma pessoa que, negligentemente, mata duas pessoas e condena uma criança e sai impune só vem provar que, afinal, talvez o crime compense.
OPA. A oferta pública de aquisição da Sonae.com sobre a Portugal Telecom foi uma lufada de ar fresco na economia portuguesa. O objectivo de um mecanismo de mercado deste género é o de mudar uma gestão ineficiente para uma gestão que maximize o valor da empresa (dentro das suas possibilidades). Assim, ao concretizar-se a OPA, a Sonae aplicará as ideias que tem para a PT tornando-a, muito provavelmente (conhecendo nós o sucesso da própria Sonae), numa empresa mais criadora de riqueza, o que favorecerá a PT, a Sonae, Portugal e o mercado (económico, financeiro e de trabalho).
Contornar as Rotundas. De norte a sul do pais é sintomático assistir-se a uma condução errada, dos muitos portugueses e portuguesas que têm carta de condução, sempre que circulam numa rotunda. A saber: o actual código estrada contempla que o contorno a uma rotunda se faz da seguinte forma (exemplo para via com duas faixas): os indivíduos que pretendam tomar a primeira saída, devem, portanto, ocupar a faixa de rodagem mais à direita; e todos os outros – que pretendam ou seguir em frente ou contornar à esquerda – devem ocupar a faixa da esquerda. Evitam-se, assim, embaraços, buzinadelas e insultos, ou quaisquer pretensos acidentes.
Falta de Democracia em Vila do Conde. A noticia publicada na última edição deste jornal, segundo a qual a maioria socialista na Assembleia Municipal aprovou a concessão de menos tempo de intervenção aos deputados da oposição, é um ‘passo em falso’ à tão proclamada igualdade defendida pela esquerda (socialista) e um sinal claro de restrição à pluralidade de opiniões. Ainda que seja legal e para não falarmos em vergonha, ficamo-nos pela falta de Bom Senso.
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